segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Em meio a turbulência da cidade grande e agitada brota, sem mais nem o porque, um suspiro de alívio em um olhar: belo sentido...
- dezoito...dezenove...,talvez, vinte... - murmura dentro de si e para si - quantas vezes passei por esse olhar? quantas bonecas seguradas sem saber que eram mãos em uso de sua carência. -talvez vinte e um...
Passa-se o tempo sem que se note o que realmente se quis. Dócil, suave - dentro da crueza do mundo também se notam coisas belas...
- Pasmem! não me lembro do primeiro beijo. - resmunga para si, incólume ali está o seu último...
Em um rompante de furia grita: - Belisária cidade que se arrisca a parir tanta gente de sua vagina: esgotos de espermas saindo pelos canos em forma de ratos produzindo todos os vermes possíveis que se auto-denominam humanos. Onde há espaço para o romantismo?

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São Paulo, São Paulo, Brazil
A cada dia se reforça o discurso e a necessidade da Reciclagem de Materiais, eu respeito. Mas o que mais me atrai é poder dar forma e vida a objetos que estariam fadados às cinzas e a destruição: Reutilizar, Refazer. Respeito ao ambiente, às gerações futuras e aos próprios objetos. Somos uma totalidade. Não há como separar, o conhecimento popular, a arte a cultura, a história. O que nos une é a busca.