terça-feira, 30 de setembro de 2008

"Cor da noite
sorriso da Lua
Nua.
Blitz!"

"Agonia de querer-te
Suavemente..."

Risca estas palavras dentro do ônibus indo para casa. Não imaginara ser observado pelos olhos da presa em degustação - em sua memória a cobra enrolada em um animal que parecia ser um rato, tentou ser aquele rato...Encantava-lhe a possibilidade de transformar em imagens a cena: comunicação.
Aquele dia foi uma luta desigual: ele contra o que lhe parecia um fantasma: ele próprio. Aquela era a imagem: ele - o choque. O vazio da luta contra a cobra: O de dentro MISTÉRIOS...
E o transbordar de sentimentos - cobra ou rato? Dentro de nós trazemos a heróica existência de nós mesmos. É isto: a vida só lhe vale por estar vivo, não quer outro motivo: a Lua, a caminhada, a espátula é tudo o que quer. Pensa em sua escultura ansiosamente aguardada em seu caminho.
Sem saber o que lhe encanta: Seria a Lua que persistia esconder-se entre as montanhas? o vento é a sua mais forte emoção, sente-o carinhosamente estúpido em seu rosto despenteando-lhe as idéias e seus pensamentos como a bandeira em frente ao prédio que passara. Não entende muito bem o porquê da sensação.
O ônibus em seu percurso, risca:
"Suave
mente
ardente"

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São Paulo, São Paulo, Brazil
A cada dia se reforça o discurso e a necessidade da Reciclagem de Materiais, eu respeito. Mas o que mais me atrai é poder dar forma e vida a objetos que estariam fadados às cinzas e a destruição: Reutilizar, Refazer. Respeito ao ambiente, às gerações futuras e aos próprios objetos. Somos uma totalidade. Não há como separar, o conhecimento popular, a arte a cultura, a história. O que nos une é a busca.